INSIGHTS DA QUALIDADE
Blog voltado à discussão e difusão dos assuntos relativos à qualidade tais como, Métodos Estatísticos, Lean Six Sigma, Gestão de Projetos e Sistemas de Gestão da Qualidade ISO 9001 e IATF 16949.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2025
Ação Corretiva e Ação Preventiva
sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Análise SWOT – Uma reflexão sobre a efetiva agregação de valor desta ferramenta estratégica
Análise SWOT – Uma reflexão
sobre a efetiva agregação de valor desta ferramenta estratégica
À parte as origens desta ferramenta, penso que aproveitando o título refletirmos com maior agregação de valor no como fazer bom uso de uma análise como esta.
Ela jamais deixará de ser uma ferramenta probabilística, ou seja, incertezas sempre estarão presentes, mas ainda assim muito menos arriscado do que tatear no escuro em análises futuristas.
Temos então 4 fatores propostos a serem analisados, todos com enfoque único sendo ele de nível estratégico, a fim de proporcionar direcionamento com potencial acréscimo na probabilidade de tomar decisões acertadas. Vamos a eles.
Agora é necessário colocar foco na análise e não simplesmente sair respondendo tais questionamentos; e uma das diretrizes bastante utilizada também, é conhecido por PESTEL (em português PESTAL), acrônimo de Político, Econômico, Social, Tecnológico, Ambiental e Legal.
E dentro de cada um dos fatores temos exemplos do que poderia ser abordado para cada um e caso queira aprofundar sobre o assunto a internet tem inúmeros outros artigos sobre. Neste sentido faço uso de um quadro de exemplos obtidos em um destes artigos.
Se analisarmos o quadro acima veremos bastante semelhança dos fatores com o que a nota explicativa nos termos e definições exemplifica no item 2.10 Contexto Externo da norma ABNT NBR ISO 31000, a saber: o ambiente cultural, social, político, legal, regulatório, financeiro, econômico, natural e competitivo, seja internacional, nacional, regional ou local.
Já para o item 2.11 Contexto Interno a exemplificação engloba outros tantos, sendo que utilizarei em minhas colocações este: capacidades compreendidas em termos de recursos e conhecimento (por exemplo: capital, tempo, pessoas, processos, sistemas e tecnologia).
O que mais encontro nas organizações em que tenho a oportunidade de avaliar a forma com a qual ela condu ziu estas análises, simplesmente são identificados de modo isolado os fatores. E então eu faço a simples pergunta: E? Silêncio! Como assim “E”, eles objetam. Ora, se uma análise destas não conduzir ao estabelecimento de Planos de Ação, qual é a serventia? E é justamente o que muitas vezes não vislumbro na maioria das publicações que observo disponíveis.
Então vejamos o que seria a meu ver a abordagem preferencial no uso desta metodologia. Vamos com estas informações realizar uma simulação. Peguemos o fator tecnológico em específico o tema “problemas de propriedade intelectual” e o fator legal em específico o tema "direito do consumidor".
Em um contexto de uma organização prestadora de serviços que envolvem dados pessoais de seus clientes, por exemplo, como isso poderia ser considerado em uma análise SWOT?
Peguemos a Lei Nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 - Lei Geral de Proteção de Dados que "dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural".
"A pessoa natural, sinônimo de pessoa física, é o ser humano considerado como sujeito de direitos e obrigações. Para ser uma pessoa, basta existir, basta nascer com vida, adquirindo personalidade jurídica" (fonte Google). Ou seja, o foco desta lei são exclusivamente as pessoas físicas.
O artigo 5º para os fins desta lei, considera no inciso IV: banco de dados sendo este o "conjunto estruturado de dados pessoais, estabelecido em um ou em vários locais, em suporte eletrônico ou físico".
Analisemos como abordagem preferencial primeiro o contexto externo com base nos fatores do exemplo. Oportunidades
- Fator tecnológico - problemas de propriedade intelectual: nenhuma identificada.
- Fator legal - direito do consumidor: nenhuma identificada. Ameaças.
- Fator tecnológico - problemas de propriedade intelectual: ataque cibernético em sistemas de TI subtraindo dados pessoais em meio eletrônico.
- Fator legal - direito do consumidor: infração ao artigo 5ª inciso IV da Lei Nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, - Lei Geral de Proteção de Dados e por consequência sanções penais.
Muito bem, com base no levantamento acima façamos o cruzamento somente das Ameaças com o contexto interno (Forças e Fraquezas) observando a orientação do quadro abaixo já que não foram identificadas Oportunidades.
Forças (Capacidade defensiva) em relação à potencial ataque cibernético a sistemas de TI subtraindo dados pessoais em meio eletrônico.
- Capital - Nenhuma identificada.
- Tempo - Nenhuma identificada.
- Pessoas - Nenhuma identificada.
- Processos - Nenhuma identificada.
- Sistemas e tecnologia - Nenhuma identificada.
Forças (Capacidade defensiva) em relação à potencial infração ao artigo 5ª inciso IV da Lei Nº 13.709.
- Capital - Nenhuma identificada.
- Tempo - Nenhuma identificada.
- Pessoas - Nenhuma identificada.
- Processos - Nenhuma identificada.
- Sistemas e tecnologia - Nenhuma identificada.
Fraquezas (Vulnerabilidades) em relação à potencial ataque cibernético aos sistemas de TI subtraindo dados pessoais em meio eletrônico.
- Capital - Ausência de provisão para investimentos em melhorias da defesa que evitem ataques cibernéticos nos sistemas informatizados.
- Tempo - Nenhuma identificada.
- Pessoas - Ausência de treinamento e conscientização que incluam informações sobre a prevenção relevante para os ambientes de trabalho e as responsabilidades dos funcionários, como o reconhecimento dos sintomas de falha iminente de equipamento e/ou tentativas de ataques cibernéticos.
- Processos - Ausência de rotinas operacionais padronizadas para monitoramento regular de ameaças específicas, identificação de dependências e priorização de vulnerabilidades. Não estabelecimento de contingências para ataques cibernéticos aos sistemas de TI.
- Sistemas e tecnologia - Ausência de sistema de proteção efetivo que evitem ataques cibernéticos. Ausência de rotinas operacionais padronizadas que realizem testes que incluíam simulação de ataques cibernéticos. Não estabelecimento de contingências em caso de indisponibilidade da infraestrutura de softwares devido a ataques cibernéticos aos sistemas de TI.
Fraquezas (Vulnerabilidades) em relação à potencial infração ao artigo 5ª inciso IV da Lei Nº 13.709.
- Capital - Ausência de provisão financeira para casos de autuação devido a sanções judiciais devido a infração ao artigo mencionado.
- Tempo - Nenhuma identificada.
- Pessoas - Desconhecimento por parte dos envolvidos com as exigências contidas na legislação mencionada.
- Processos - Ausência de um "mapeamento de dados" informando quais tipos de instrumentos (documentos) sujeitos a subtração de dados pessoais devido a ataques cibernéticos, por exemplo, procurações, contratos de trabalho, contratos com fornecedores, instrumentos de protesto, cadastro de clientes, ficha financeira etc., que sujeitem a sanções judiciais devido a infração ao artigo mencionado.
- Sistemas e tecnologia - Nenhuma identificada.
Percebam agora com base no exemplo fictício acima que o estabelecimento de ações a serem executadas se torna necessário para as quais a sugestão é o uso de uma metodologia disciplinada como o 5W2H.
Concluindo, este sim deveria a meu ver ser o exercício a ser realizado através do uso desta poderosa metodologia de gerenciamento estratégico de um negócio.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Revisão da ISO 9001 para 2026
Revisão da ISO 9001 para 2026
A ISO está aprimorando alguns pontos para adaptar-se a uma linha mais contemporânea: como questões de digitalização, ética, mudanças climáticas; aumento do foco nos requisitos das partes interessadas: como identificação, monitoramento e (quando aplicável) desdobramento na cadeia de fornecedores; inclusão da resiliência da organização na continuidade de negócios: análise aprimorada de riscos e oportunidades, interrupção de fornecimento (contingências), gestão de mudanças.
Por seções podemos resumir o propósito das mudanças previstas em:
Seção 4 – Contexto
Pretende deixar mais clara a necessidade da organização identificar quais requisitos das partes interessadas serão abordados e atendidos especificamente dentro SGQ, incluindo o monitoramento e revisão tanto do contexto quanto dos requisitos das partes interessadas (processo contínuo). Será incluída nesta seção a emenda 2024 sobre as mudanças climáticas (já em uso na versão 2015), mantendo a tendência da preocupação com a sustentabilidade do negócio. Sem grandes alterações.
Seção 5 – Liderança
Pretende reforçar o papel de liderança e comprometimento da alta direção, incluindo a promoção da cultura de qualidade e comportamento ético, por meio de seus valores atitudes e práticas. Sem grandes alterações.
Seção 6 – Planejamento
Pretende reforçar a resiliência da organização através de um gerenciamento aprimorado dos riscos e oportunidades, visando a continuidade de negócios com os clientes (capacidade de fornecer e garantir a entrega contínua e consistente de produtos e serviços) e melhoria da satisfação dos clientes). Como tendência de publicações anteriores da ISO 9001, a nova versão vai reforçar a gestão de mudanças, deixando mais robustas as etapas a serem seguidas planejamento de mudanças do SGQ. Sem grandes alterações.
Seção 7 – Apoio
Abordado anteriormente em detalhes.
Seção 8 – Operação
Reforça a tendência das seções anteriores, com a preocupação da continuidade de negócios, enfatizando ainda mais a necessidade do estabelecimento de planos de contingências pela organização e a manutenção efetiva da comunicação com os clientes no caso de eventos que impactem a continuidade dos negócios. Será dada uma ênfase maior, na consideração dos requisitos das partes interessadas (como por exemplo: requisitos de clientes), como visto em seções anteriores, incluindo o desdobramento destes requisitos para provedores externos.
Seção 9 – Monitoramento, Medição, Análise e Avaliação
Em complemento com as melhorias propostas em 4.1 e 4.2, as entradas da análise crítica da direção, devem deixar mais clara a necessidade de não somente analisar as mudanças nas questões internas e externas, mas mais especificamente as mudanças nos requisitos das partes interessadas.
Seção 10 – Melhoria
Esta seção será reformulada, com a intenção de evitar a redundância, muitas vezes causadora de dúvidas, entre os requisitos atuais 10.1 e 10.3, da versão 2015. Será excluído o requisito 10.3, sendo mantido o 10.1 como Melhoria Contínua e com algumas reformulações de texto.
Os prazos dados são: FDIS em janeiro 2026 e Norma para setembro ou outubro de 2026.
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segunda-feira, 22 de setembro de 2025
Comentários a Cláusula 7 da norma ISO 9001:2015
A cláusula 7 da ISO 9001 - “Suporte”
A cláusula 7.1 fornece uma lista de
recursos necessários para suportar o SGQ que são os seguintes:
- Pessoas
- Infraestrutura
- Ambiente para a operação dos processos
- Recursos de Monitoramento e Medição
- Conhecimento Organizacional
Vejamos cada um:
As pessoas. Aqui, o padrão é perguntar se você tem
pessoas suficientes para fazer o trabalho. Não se trata da qualidade das
pessoas, mas da quantidade. Seu pessoal é suficiente ou você não pode se
comprometer com a qualidade?
Infraestrutura. Isso é sobre instalações, equipamentos,
utilitários e recursos de suporte de TI que você pode precisar para operar.
Faltar a qualquer um deles pode levar a uma falta de capacidade ou capacidade
e, portanto, má qualidade. Agora, você decide quais instalações, equipamentos,
utilitários e serviços de suporte de TI se aplicam à sua empresa.
Ambiente de trabalho. Este é um subconjunto de “instalações”
acima, mas tem a ver com os locais reais dentro dos edifícios onde o trabalho é
realizado. Aqui, a norma está perguntando se você tem os controles adequados
(iluminação, temperatura, ruído, etc.) para poder realizar um trabalho que
resulta em um produto ou serviço de qualidade. Isto é especialmente importante
se você tem salas limpas ou áreas de trabalho especiais, mas realmente se aplica
a qualquer lugar em que o trabalho é realizado.
Dispositivos de medição. Se você usar algum tipo de dispositivo
para inspeção ou teste, então você tem que não apenas fornecer esses, mas também
garantir que eles sejam suficientes para os tipos de inspeção ou teste que você
está fazendo.
Competência. A norma exige que você determine a
competência necessária para a equipe e, em seguida, faça algo para garantir
isso.
Informação documentada. Aqui você interpreta isso como que você
deve ter procedimentos para garantir um trabalho consistente.
Então, digamos que você tenha um
problema recorrente relacionado aos seus produtos que você simplesmente não
pode quebrar. Se você voltar a essa lista, você pode ver quais opções você tem
para melhorar a qualidade, aplicando os recursos necessários:
- Precisamos de mais pessoas para fazer o trabalho?
- Precisamos de mais instalações ou equipamentos?
- Precisamos de mais controles no ambiente de trabalho?
- Precisamos de mais (ou diferentes) dispositivos de medição?
- Será que precisamos de treinamento?
- Precisamos de mais (ou melhores) procedimentos?
Um (ou mais) deles resolverá o problema,
e quase nenhum deles exigirá gastar dinheiro.
Então não se esqueça da cláusula 7, com
aqueles itens em mente, você pode desenvolver maneiras tangíveis e
demonstráveis de “melhorar a eficácia do SGQ”.
Seu SGQ necessita melhorias? conte conosco.
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quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Princípios Lean que funcionam na Vida Real
Lean não é teoria. É prática. Quando bem aplicado, ele transforma a maneira como trabalhamos - de fábricas a escritórios.
Veja como esses 6 Princípios Lean aparecem na vida real.
Go Gemba – O Lugar Real, em vez de ficar sentado em reuniões, caminhe até o chão de fábrica quando houver um atraso. Observar operadores, máquinas e fluxo de material geralmente revela a causa raiz mais rápido do que qualquer relatório.
Kaizen – Melhoria Contínua, uma equipe reduz o tempo de configuração de 45 minutos para 30 minutos apenas reorganizando as ferramentas. Pequenas melhorias diárias = grandes ganhos de longo prazo em eficiência e moral.
Poka-Yoke – À prova de erros, pense em um plugue USB – ele se encaixa apenas de uma maneira. Na fabricação, simples gabaritos ou sensores impedem que peças erradas sejam montadas, economizando retrabalho e custo.
Heijunka – Organização do Local de Trabalho (5S), uma placa de sombra limpa para ferramentas significa zero perda de tempo procurando. Seja uma chave inglesa ou um arquivo em sua área de trabalho, os espaços organizados aumentam a produtividade.
Jidoka – Automação com toque humano, uma máquina que para automaticamente quando ocorre um defeito economiza centenas de peças defeituosas. Não se trata de substituir pessoas, mas de capacitá-las a resolver problemas instantaneamente.
Kanban – Fluxo de Trabalho Visual, um post-it em uma parede mostrando fazer → em andamento → concluído? Isso é Kanban. Nas fábricas, placas visuais ou caixas mantêm o material fluindo sem sobrecarga.
Conclusão: o Lean torna o trabalho mais fácil, rápido e inteligente – não mais difícil. Cada pequena ação constrói uma cultura de excelência.
segunda-feira, 11 de agosto de 2025
Gestão de Mudança - Cap. 6 - Planejamento ISO 9001:2015
“Tudo muda o tempo todo no mundo!” Já dizia o nosso querido Lulu Santos no clássico “Como uma onda no mar”.
A mudança faz parte de qualquer ambiente dinâmico. Pensar nos impactos que essa mudança pode causar é essencial para que um sistema funcione corretamente. No contexto organizacional, a identificação dessas mudanças e a atuação preventiva frente aos seus impactos, se chama “gestão de mudanças”.
Essas mudanças podem acontecer no ambiente interno quanto externo, nos produtos, serviços e durante os projetos por solicitação do cliente. Por isso, é fundamental estarmos atentos em todas essas situações.
E como lidar com essas mudanças? Podemos olhar para a teoria e para a prática.
Teoricamente, ao implementar uma gestão de mudança, alguns desafios podem acontecer, tais como:
- Comportamentos negativos da equipe, como resistências, reclamações ou falta de confiança na mudança.
- Comunicação insuficiente com os envolvidos.
- Ausência do método documentado para orientar a gestão de mudança.
Mas onde há problema, também pode haver solução, seja nos comportamentos, seja nos processos.
Algumas estratégias fundamentais incluem:
- Conscientiza toda a equipe para que todos estejam cientes de suas responsabilidades.
- Encorajar e engajar a equipe com prudência, transparência e paciência para fortalecer o comprometimento, participação e diminuir as resistências.
- Organizar a mudança em um modelo de “projeto” com um responsável pela mudança e cronograma bem definido.
- Estimular, reconhecer, agradecer e incentivar os desempenhos individuais e valorizando os que lideraram e acreditaram nas mudanças propostas.
Assim como foi a pandemia da COVID, a chegada da I.A. foi abrupta, isto é, nada planejada. De uma hora para outra, o Chatgpt, Gemini e Copilot estavam entre nós — impactando processos, decisões e a rotina de trabalho.
E por isso, é hora de aplicar a gestão de mudanças também aqui e propomos esses possíveis impactos dessa nova tecnologia:
- Vazamento de dados confidenciais ou sensíveis (Ex.: dados estratégicos da empresa ou dados pessoais).
- Colaboradores “copiando e colando” as respostas da I.A. que podem ser imprecisas ou incompletas.
- Uso de múltiplas ferramentas de I.A. sem critérios claros.
- Baixa adesão da I.A. por falta de capacitação prática dos colaboradores.
- Perda de eficiência e competitividade por não utilizar a I.A. como ferramenta estratégica para análise de dados, identificação de desperdícios e melhoria contínua.
Neste momento devemos manter-se confiante registrando todas as ações bem como manter constante um canal de comunicação com todas as partes impactadas.
As mudanças são inevitáveis, são garantia de melhoria continua nos processos, porém a gestão de mudanças é a escolha mais assertiva para o seu controle.
- Adaptado do Blog: https://qualiexpert.com.br/gestaodemudanca/, data de acesso 11/08/25, autorização para publicação gentilmente cedida pela responsável/autora Patrícia Vasques.
sexta-feira, 25 de julho de 2025
TESTES DE NORMALIDADE
Publicado em 25/07/2025
TESTES DE NORMALIDADE
A distribuição normal é uma das distribuições estatísticas mais importante e é caracterizada por sua forma de sino, simetria em torno da média e propriedades matemáticas bem definidas.
A intensão por trás dos testes d normalidade é determinar se os dados da amostra podem ser considerados como provenientes de uma população que segue uma distribuição normal ou se eles desviam significativamente dessa forma.
Teste de Shapiro-Wilk – este teste avalia a normalidade verificando a correlação entre os dados da amostra e os valores esperados de uma distribuição normal. Ele é considerado mais poderoso para amostras pequenas.
Teste de Anderson-Darling – similar ao teste de Kolmogorov-Smirnov, mas dá mais peso aos desvios nas caudas da distribuição, tornando-o mais sensível a desvios nesses locais.
Nos testes de normalidade, o método de avalição é com base no valor-p gerado através do estudo. O valor-p > 0,05 (5%) são considerados normais.
- Podemos selecionar um modelo de distribuição não-normal que se ajuste aos seus dados e, depois, analise os dados usando uma análise de capacidade para dados não-normais, como Análise de capacidade não normal.
- Transforme os dados para que a distribuição normal seja um modelo apropriado, e use uma análise de capacidade para dados normais, como Análise de capacidade normal.
- Box Cox
- Jhonson
EXEMPLO
Um cientista em uma empresa fabricante de alimentos processados deseja avaliar o percentual de gordura nos molhos engarrafados da empresa. O percentual anunciado é 15%. O cientista mede o percentual de gordura em 20 amostras aleatórias.
Dentro do software, navegue por:
REFERÊNCIA:
Adaptado de:
Rita, Tiago A. Rodrigues. Disponível no site LinkedIn. Consulta 25/07/25.
Suporte ao Minitab © disponível no site:
https://support.minitab.com/pt-br/minitab/help-and-how-to/statistics/basic-statistics/supporting-topics/normality/test-for-normality/#perform-a-normality-test
Consulta 25/07/25.
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